Maybe it’s because future me slaps future you so hard, it reverberates back to the present, shattering the time-slap continuum
Histórias com premissas complicadas, recheadas de mistérios, voltas e reviravoltas estão cada vez mais na ordem do dia, em todos os géneros das séries televisivas. Mas quando uma premissa simples como esta de How I Met Your Mother consegue manter-se interessante após várias temporadas, é preciso admitir que, por vezes, a simplicidade convence.
Três anos e 66 episódios depois, continuamos sem saber quem é a misteriosa mãe desta história. E, no entanto, não sentimos a sua falta. Sem dúvida que as pequenas pistas que têm vindo a ser oferecidas, como o chapéu-de-chuva amarelo em No Tomorrow, são importantes para nos recordarem qual o objectivo principal da história – descobrir o início de uma história de amor – mas, mais uma vez, é a evolução da amizade destes cinco amigos que nos mantém agarrados ao ecrã.
Com a relação de Ted (Josh Radnor) e Robin (Cobey Smulders) irremediavelmente terminada, Ted regressa à sua demanda pela mulher perfeita, sempre com a ajuda indispensável do seu segundo melhor amigo, enquanto que Robin irá continuar a cometer os mesmos erros do passado. Já Lily (Alyson Hannigan) e Marshall (Jason Segel) irão ter de lidar com problemas mais típicos de recém-casados: a primeira casa, as dificuldades laborais e a descoberta de alguns segredos que anos de vida em comum não tinham ainda revelado. Quanto a Barney (Neil Patrick Harris), continua a ser o mesmo Barney de sempre: mulherengo, convencido, absolutamente irritante e, ao mesmo tempo, inevitavelmente querido. Mas desta vez Barney vai sofrer alguns golpes que irão abalar a sua confiança, como em The Yips, e um fantasma saído do seu rol de relações passadas irá forçá-lo a admitir os seus erros no hilariante The Bracket.
Numa temporada em que se elevou a fasquia da qualidade dos episódios, como no absolutamente perfeito Slapsgiving, em que a vingança de Marshall finalmente é concluída, e How I Met Everyone Else, que nos permite conhecer um pouco mais do passado destes amigos, foram também os convidados especiais que permitiram dinamizar a história. No entanto, se a presença de James van der Beek como Simon em Sandcastles in the Sand permite recuperar uma das melhores histórias da temporada anterior, e a adição de Stella, uma nova relação de Ted, confirma a excelência para a comédia de Sarah Chalke, e dá origem aos melhores dois minutos de toda a temporada em Ten Sessions, já a crescente importância dada a Abby, numa terrível interpretação de Britney Spears, acaba por tirar algum do encanto aos episódios finais, e transformar Everything Must Go num dos piores episódios de sempre desta série.
Mesmo com alguns percalços na recta final, a terceira temporada de How I Met Your Mother prova mais uma vez que esta é uma das mais divertidas comédias em exibição na televisão americana.
Adoro esta série e já estou cheio de saudades, espero que regresse em breve.
Reuniram aqui um excelente grupo de amigos 🙂
Adoro How i met your mother, e nem acabei a 1º ainda 😛 Espero que continue por muito tempo. O teu texto estava espetacular, abraço
É uma série porreirazita mas fica anos luz atrás de séries como a Office, a melhor série cómica pós-Seinfeld.
Realmente, a série continua impecável e se renova cada dia mais, mesmo com todos os baixos que ela enfrenta.
A mãe é a mulher com que o Ted choca dentro da discoteca no episódio 3×12 No Tomorrow. No inicio do episódio o Ted disse que a sua futura mulher tinha ido a essa discoteca.
Syrin gostas de Friday night lights?
@ Francisco – Não. Não tenho paciência para séries teen. 😉
Syrin FNL apesar de ser teen é mais na linha Freaks and Geeks do que Dawsons Creek ou OC. É uma série muito boa.
Joe-Fagundes eu também adoro FNL, mas adoro séries teen 😛
Estou quase a acabar a 1º temporada de HIMYM, estou a adorar!!!