Eureka S1

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Imaginemos uma cidade pacata, escondida no noroeste americano, igual a tantas outras. À primeira vista, esta cidade não apresenta nada fora do normal, mas quando o US Marshall Jack Carter tem um acidente de carro às suas portas, e é forçado a conviver com os seus habitantes, vai descobrir um dos segredos mais bem guardados de toda a América.

Eureka é o nome desta cidade onde vivem os maiores génios de todo o mundo e as suas famílias. Um local onde explosões de anti-matéria, saltos temporais, clonagem e bombas atómicas são o prato do dia. Um local onde se desenharam os maiores progressos do mundo. Um local onde Jack terá de se habituar a viver.

A descrição da série parecia ser interessante, uma mistura de sci-fi e comédia levezinha. E, no final, é exactamente isso que se passa durante os seus 13 episódios – a ficção científica dá lugar à comédia na maior parte dos casos. Não se esqueceram de inventar uma trama secundária, com uma conspiração que unisse os episódios, mas, no fundo, os episódios sustêm-se a si mesmos.

Tenho de admitir que fiquei de pé atrás quando vi o actor principal, mas no final até fiquei surpreendida: Colin Fergunson conseguiu livrar-se do estigma do terrível Coupling US (provavelmente uma das piores séries que já tive o desprazer de ver) e encarna bem o papel do Marshall cuja vida muda de um momento para o outro ao ter contacto com a cidade. A sua actuação (e a da C.A.S.A, já agora) é o melhor da série.

Uma série levezinha, que ajuda a passar o tempo, e que vale essencialmente pela comédia.